Pesa-me a mão sobre o peito;
a mão que quando me deito
me toca a coração.
Custa-me ao respirar,
como me custa pensar
haver tanta dor na razão.
Custa-me fechar os olhos e dormir
como me custa pedir
mais uma hora de descanso.
Custa-me tanto pensar
como me custa adormecer.
Mas fecho os olhos com força
na ânsia de me esquecer.
E então fico por aqui, deitado
vivo e gelado
à espera que me chamem.
E no sonhar acordado,
digo, de cansado,
por favor, não me amem.
3 comentários:
Foges tanto dos teus sentimentos. é a conclusão q tiro de todos ou da maioria dos teus poemas. preferes pensar do q sentir ! és mesmo um foge foge bandido :')
m.i.s.s
cada um usa o que melhor lhe fecha as ferias :) comigo resulta!
Concordo consigo, caro poeta, no facto de a razao provocar dor, como ja disse em comentarios anteriores, na minha opiniao a razao, ou o pensar racionalmente nas coisas, retira aquilo que de puro e autentico ha nestas.
Na terceira estrofe, gosto particularmente dos dois ultimos versos que o meu caro escreveu. A dormir aquilo que vivemos e perfeito, fantasiado e quem nos dera que essa fantasia se torna-se em realidade, para que acordado e cansado, esta realidade fosse a realidade que deseja.
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