segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Estou só

Não quero que me largues a mão,
nem que me largues deste abraço.
Porque sem sentir o teu toque,
não sei mais o que faço.

Fico vazio e triste
e eu sei que te riste
do meu medo das alturas
e das tuas palavras duras.

Por isso te peço que me dês a mão
e que me cantes uma canção;
que me apertes com força os dedos
a ver se apertas, também, meus medos.

Levo-te a ver, comigo, o mar.
E é quando ele me diz que estou só.
Então afinal isto é que é amar:
é transformar os sonhos em pó.

Esqueço isso e fecho os olhos;
penso antes no que, sozinho, criei.
Faço das ondas o meu desabafo
e vejo que o mar é tudo o que sonhei.

Viver sozinho é tudo aquilo que eu sonhei.

4 comentários:

R disse...

A.D.O.R.E.I este ! *

Pedro Magalhães disse...

Grandioso é o que eu te chamo

Rhiakath d'Angoulême disse...

Eu já tinha lido este post à algum tempo, mas nem cheguei a comentar! Para te ser sincero, em termos líricos deve ser dos teus melhores poemas, mas em termo de conteúdo já sabes a minha opinião! No dia em que te sentires complemente sozinho, vais ver que vais deixar de escrever "Viver sozinho é tudo aquilo que eu sonhei."!

Beijinho

Anónimo disse...

Não quero q me largues a mão.
:p

m.i.s.s