Não quero que me largues a mão,
nem que me largues deste abraço.
Porque sem sentir o teu toque,
não sei mais o que faço.
Fico vazio e triste
e eu sei que te riste
do meu medo das alturas
e das tuas palavras duras.
Por isso te peço que me dês a mão
e que me cantes uma canção;
que me apertes com força os dedos
a ver se apertas, também, meus medos.
Levo-te a ver, comigo, o mar.
E é quando ele me diz que estou só.
Então afinal isto é que é amar:
é transformar os sonhos em pó.
Esqueço isso e fecho os olhos;
penso antes no que, sozinho, criei.
Faço das ondas o meu desabafo
e vejo que o mar é tudo o que sonhei.
Viver sozinho é tudo aquilo que eu sonhei.
4 comentários:
A.D.O.R.E.I este ! *
Grandioso é o que eu te chamo
Eu já tinha lido este post à algum tempo, mas nem cheguei a comentar! Para te ser sincero, em termos líricos deve ser dos teus melhores poemas, mas em termo de conteúdo já sabes a minha opinião! No dia em que te sentires complemente sozinho, vais ver que vais deixar de escrever "Viver sozinho é tudo aquilo que eu sonhei."!
Beijinho
Não quero q me largues a mão.
:p
m.i.s.s
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