Foi como um abraço,
que se prende à volta do corpo
e me deixou, como morto,
a sufocar no aperto do toque.
E mais cedo chegou a hora,
de sonhar acordado, comigo,
numa saudade que me devora
para me lembrar de que consigo
respirar de olhos fechados.
Mas não volto
para o mundo dos homens amados.
Porque se sente que é nostalgia
o abraço da magia
que me deixa a respirar
a ilusão de voar;
algo que de costume fazia
e que de hábito acabei por perder
porque me lembrei de esquecer.
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