Não quero que me largues a mão,
nem que me largues deste abraço.
Porque sem sentir o teu toque,
não sei mais o que faço.
Fico vazio e triste
e eu sei que te riste
do meu medo das alturas
e das tuas palavras duras.
Por isso te peço que me dês a mão
e que me cantes uma canção;
que me apertes com força os dedos
a ver se apertas, também, meus medos.
Levo-te a ver, comigo, o mar.
E é quando ele me diz que estou só.
Então afinal isto é que é amar:
é transformar os sonhos em pó.
Esqueço isso e fecho os olhos;
penso antes no que, sozinho, criei.
Faço das ondas o meu desabafo
e vejo que o mar é tudo o que sonhei.
Viver sozinho é tudo aquilo que eu sonhei.
Uma dor aumentada, num acorde triste e num compasso vagaroso, de expressão terna e patética...
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Canta-me uma canção
Canta-me uma canção
e não laves as mãos nas minhas lágrimas.
Canta-me uma canção
e mostra-me que o seu refrão
são mais do que palavras de ilusão.
Mostra-me que cantar
é com mil palavras tocar
a mão que já não pegas.
E com uma palavra me elevas,
no toque de cada verso teu.
E no cantar dos refrões me dás
o misto de guerra e paz
que em tempos me envolveu.
Canta-me uma canção
ou escreve-me poesia;
mas diz-me que ainda vês meu olhar
e sentes meu sorriso ao lembrar
dos versos que te fazia.
Pede-me só mais um dia,
para que eu possa partir
sem voltar a sentir.
Pois de sorrir fiquei cansado;
de olhar calado e gelado,
da luz que me ofuscou,
do verso que me lembrou
ao ver-me assim, sentado.
De estar sentado fiquei cansado
ao ver que o dia amanheceu;
fico agora a ler o teu livro
a ver qual dos poemas é meu.
e não laves as mãos nas minhas lágrimas.
Canta-me uma canção
e mostra-me que o seu refrão
são mais do que palavras de ilusão.
Mostra-me que cantar
é com mil palavras tocar
a mão que já não pegas.
E com uma palavra me elevas,
no toque de cada verso teu.
E no cantar dos refrões me dás
o misto de guerra e paz
que em tempos me envolveu.
Canta-me uma canção
ou escreve-me poesia;
mas diz-me que ainda vês meu olhar
e sentes meu sorriso ao lembrar
dos versos que te fazia.
Pede-me só mais um dia,
para que eu possa partir
sem voltar a sentir.
Pois de sorrir fiquei cansado;
de olhar calado e gelado,
da luz que me ofuscou,
do verso que me lembrou
ao ver-me assim, sentado.
De estar sentado fiquei cansado
ao ver que o dia amanheceu;
fico agora a ler o teu livro
a ver qual dos poemas é meu.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Acordo em cada passo teu
Esta noite deixei de ser criança;
em meus sonhos deixei a ilusão.
Só me deixei dormir descansado
depois de ir embora a solidão.
Ao partires, acordas-me com saudades.
A despedir, não me tocas o coração.
Fechas a boca para não me dares mais nada,
porque ao que vejo já me deste a tua mão.
E eu acordo,
a cada passo teu.
Fico a ouvir, no escuro,
o mundo que já não é meu.
Bates a porta e fazes tremer o mundo,
partindo num segundo,
sem olhar...
Quero que fiques,
para mais me ensinar
da arte de abraçar
um Adeus.
E de todos os sonhos que possam vir,
lembramos os que não temos;
mas a realidade insiste em existir,
para nos lembrar que é no sonho que vivemos.
É a realidade que nos desperta daquilo que nós queríamos que fosse a nossa vida e é ela que nos mostra que é no sonho que conhecemos a felicidade. Porque o que é real é fugaz e no sonho perpetuamos uma forma de vida. Mas só lembramos o que nos falta, os que não temos, porque os que temos parecem adquiridos. Mas é quando esses sonhos nos acordam que nós sentimos as saudades e é quando eles nos batem com a porta que o nosso mundo treme sem que possamos dar-lhe um último abraço, um abraço da despedida, do Adeus, para sempre.
em meus sonhos deixei a ilusão.
Só me deixei dormir descansado
depois de ir embora a solidão.
Ao partires, acordas-me com saudades.
A despedir, não me tocas o coração.
Fechas a boca para não me dares mais nada,
porque ao que vejo já me deste a tua mão.
E eu acordo,
a cada passo teu.
Fico a ouvir, no escuro,
o mundo que já não é meu.
Bates a porta e fazes tremer o mundo,
partindo num segundo,
sem olhar...
Quero que fiques,
para mais me ensinar
da arte de abraçar
um Adeus.
E de todos os sonhos que possam vir,
lembramos os que não temos;
mas a realidade insiste em existir,
para nos lembrar que é no sonho que vivemos.
É a realidade que nos desperta daquilo que nós queríamos que fosse a nossa vida e é ela que nos mostra que é no sonho que conhecemos a felicidade. Porque o que é real é fugaz e no sonho perpetuamos uma forma de vida. Mas só lembramos o que nos falta, os que não temos, porque os que temos parecem adquiridos. Mas é quando esses sonhos nos acordam que nós sentimos as saudades e é quando eles nos batem com a porta que o nosso mundo treme sem que possamos dar-lhe um último abraço, um abraço da despedida, do Adeus, para sempre.
domingo, 1 de agosto de 2010
O toque de um dia
E que olhar é o teu,
que tanto me diz
sem nenhuma palavra.
E passou a ser meu,
esse sorriso feliz,
de cada vez que te olhava.
Não te vou procurar,
porque tens em mim o teu lugar;
não te quero conhecer,
porque é assim que te irei receber:
de braços abertos.
E estaremos certos,
de que, um dia,
saberei o teu nome.
Foi em teu toque que me perdi;
quase me esqueci
qual seria o meu lugar.
Foi com tua mão na minha
que quase voei até aos sonhos
e no largar da tua mão
que toquei com os pés no chão.
Não quero que ma dês outra vez.
Quero só que voltes para te conhecer.
Quero só ver-te a olhar para mim
como o fizemos hoje sem nos saber.
Quero outra vez o nosso toque
que nos tornou crianças apaixonadas;
e digo-te com certeza
que irão viver abraçadas.
Quero ver o teu sorriso mais uma vez
no tom doce de desafio
com que hoje te deste a mim.
E nestes versos que não lês
deixo-te o desejo que crio:
uma espera sem fim.
É ao ver a inocência dos nossos actos
a crescerem como paixão
que eu próprio te digo que venhas,
que até te posso tocar na mão.
Quero abraçar a paixão
e mais uma vez a tua pele tocar,
como hoje te disse adeus
na esperança de que me venhas a encontrar.
Em tantas horas, tão poucas palavras trocadas. Silêncios que só os nossos olhos compreenderam, respondendo em sorrisos. Sorrisos que só nossos olhos captaram. Olhares que só nós sentimos. O toque que só nós conseguimos viver. A saudade que fica, porque jamais nos voltaremos a conhecer!
Mas fico à espera que um dia nos cruzemos de novo, para jamais nos despedirmos de novo.
Por enquanto voa, porque sei que um dia voarás até mim para que te possa conhecer!
que tanto me diz
sem nenhuma palavra.
E passou a ser meu,
esse sorriso feliz,
de cada vez que te olhava.
Não te vou procurar,
porque tens em mim o teu lugar;
não te quero conhecer,
porque é assim que te irei receber:
de braços abertos.
E estaremos certos,
de que, um dia,
saberei o teu nome.
Foi em teu toque que me perdi;
quase me esqueci
qual seria o meu lugar.
Foi com tua mão na minha
que quase voei até aos sonhos
e no largar da tua mão
que toquei com os pés no chão.
Não quero que ma dês outra vez.
Quero só que voltes para te conhecer.
Quero só ver-te a olhar para mim
como o fizemos hoje sem nos saber.
Quero outra vez o nosso toque
que nos tornou crianças apaixonadas;
e digo-te com certeza
que irão viver abraçadas.
Quero ver o teu sorriso mais uma vez
no tom doce de desafio
com que hoje te deste a mim.
E nestes versos que não lês
deixo-te o desejo que crio:
uma espera sem fim.
É ao ver a inocência dos nossos actos
a crescerem como paixão
que eu próprio te digo que venhas,
que até te posso tocar na mão.
Quero abraçar a paixão
e mais uma vez a tua pele tocar,
como hoje te disse adeus
na esperança de que me venhas a encontrar.
Em tantas horas, tão poucas palavras trocadas. Silêncios que só os nossos olhos compreenderam, respondendo em sorrisos. Sorrisos que só nossos olhos captaram. Olhares que só nós sentimos. O toque que só nós conseguimos viver. A saudade que fica, porque jamais nos voltaremos a conhecer!
Mas fico à espera que um dia nos cruzemos de novo, para jamais nos despedirmos de novo.
Por enquanto voa, porque sei que um dia voarás até mim para que te possa conhecer!
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